sábado, 27 de junho de 2009
XXVI Congresso Brasileiro de Agronomia será em Gramado
Realizado pela Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab) e pela Sociedade de Agronomia do RS (Sargs), o mais importante evento da área agronômica do país será aberto oficialmente pela governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, presidente de honra do CBA.
“A cidade de Gramado receberá com sua habitual hospitalidade os participantes do Congresso, oferecendo toda sua diversificada rede hoteleira, gastronômica e de compras”, afirma o Prefeito Nestor Tissot. Quatro grandes conferências abordarão os eixos principais a serem discutidos nos dias do encontro.
A conferência de abertura terá o tema "Agricultura Forte: Alimento, Energia e Meio Ambiente", que será ministrada pelo patrono do evento, engenheiro agrônomo Luiz Fernando Cirne Lima, ex-ministro da Agricultura. As outras três conferências são: "A produção de alimentos e energia pode ser sustentável econômica, social, ambiental e culturalmente?"; "O uso da terra frente às atuais e futuras necessidades mundiais: sinalizações e concepções dos países desenvolvidos e as necessidades dos países em desenvolvimento" e "O rural e o urbano como protagonistas do desenvolvimento sustentável".
Paineis, mini-cursos e trabalhos científicos integram a programação do evento, que tem como apoiadores o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-RS).
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Gripe suina!!!!

Peru confirma 1º caso de gripe suína na América do Sul
Suíça e Holanda confirmaram primeiros casos nesta quinta-feira; Alemanha tem mais três suspeitasO governo peruano confirmou o primeiro caso de gripe suína na América Latina, fora do México. O vírus da gripe suína deu positivo para uma argentina internada
Segundo informou o ministro de Saúde peruano Oscar Ugarte, a segunda análise de laboratório resultou positiva para o vírus influenza tipo AH1. "Não podemos ainda confirmar o outro fator, N, porque os reativos dos quais dispomos ainda não são específicos para isso e o teremos nas próximas 24 horas, no entanto, para nós este já é um caso", afirmou Ugarte em entrevista coletiva à imprensa. O ministro destacou que a doença foi "importada" - não se originou no Peru.
A argentina de 27 anos vive há três anos e meio na península da Baixa Califórnia, no México, na fronteira com o estado norte-americano da Califórnia. Ela viajava em um voo da Copa Airlines, do Panamá para Buenos Aires, que decidiu fazer uma escala não programada em Lima porque a passageira apresentava sintomas suspeitos da doença.
A paciente tinha febre alta, espirrava e sangrava pelo nariz. O ministro explicou que a argentina está se recuperando bem e seu estado é estável. Ugarte disse ainda que as autoridades sanitárias avaliam outros três casos suspeitos.
Mais países afetados
Na Suíça, a vítima é um homem que retornou recentemente de uma viagem ao México. O paciente tinha voltado para casa após um primeiro exame realizado na quarta-feira ter apresentado resultado negativo, mas foi hospitalizado novamente depois de um segundo teste dar positivo. Já na Alemanha, a ministra da Saúde, a social-democrata Ulla Schmidt, anunciou que foram registrados três novos casos de suspeita. "Temos três novos casos suspeitos, aumentando o número atualmente para dez", assinalou a responsável da Saúde alemã em entrevista à emissora de TV pública ARD. Além disso, assinalou que continua sendo três o número de casos confirmado da doença.
O Governo holandês confirmou hoje o primeiro caso de gripe suína no país, detectado em uma criança de
três anos que voltou esta semana de uma viagem ao México. Segundo o ministro da Saúde holandês, Ab Klink, disse em entrevista coletiva, em Roterdã, as autoridades já tomaram as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS.
Medidas no México
O ministro da Saúde do México, José Angel Cordova, disse na quarta-feira que o governo está intensificando as restrições a atividades com o objetivo de combater o surto de gripe suína que já matou oito pessoas no país. Onúmero de casos confirmados de pessoas com gripe suína no México subiu para 99, das quais oito morreram. O total de mortes suspeitas pela doença subiu de 159 para 176 na terça-feira. O ministro disse que o governo decidiu intensificar as restrições, incluindo a suspensão de atividades não essenciais da administração governamental entre 1º e 5 de maio, além de atividades comerciais não-essenciais. As medidas excluem comunicação e transporte, produção e distribuição de comida e remédios, mercados e supermercados, postos de gasolina, serviços de saúde, serviços bancários e financeiros, hotéis, restaurantes e meios de comunicação, entre outros.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Area de Atuação

Alimentar a população do planeta, hoje em torno de seis bilhões de pessoas, não é tarefa fácil. Desde que deixou de sobreviver apenas do que a natureza fortuitamente lhe proporcionava e passou a cultivar a terra, há cerca de dez mil anos, o homem veio aperfeiçoando métodos de lidar com os chamados agrorrecursos, produção de alimentos, matérias-primas para a indústria, condimentos, produtos medicinais e rituais.
Destacam-se ao longo do tempo grandes mudanças que ajudaram a revolucionar a agricultura, especialmente a partir do século XVIII, com o desenvolvimento de ciências como Mecânica, Química, Fisiologia Vegetal e Animal. Nesse contexto, veio surgindo a Agronomia ou Engenharia Agronômica como área de conhecimento.
A área de atuação atual do engenheiro agrônomo é vasta. No campo brasileiro, as unidades de produção apresentam-se complexas – existem unidades produtivas especializadas com condições tecnológicas modernas, e unidades que também produzem alimentos e matérias-primas em condições de policultura e tecnologia socioambientalmente adequada.
Nesse sentido, o profissional engenheiro agrônomo pode ter uma formação ao mesmo tempo generalista com alguma especialização. Esse perfil o habilita a atuar em áreas diversificadas como as da produção agrícola (pequenas e grandes plantações, produção familiar e não-familiar),
irrigação, topografia, beneficiamento e armazenamento de grãos, defesa sanitária vegetal, processamento de produtos agrícolas, alimentos e nutrição animal, melhoramento genético e biotecnologia, e nas vertentes demandadas pelo espaço urbano.
A atuação do engenheiro agrônomo abarca não apenas atividades internas à unidade de produção, alcançando as esferas do ensino (universitário e em escolas técnicas e de ensino médio), da pesquisa (empresas públicas e privadas), do planejamento, da assistência técnica, extensão e comercialização. Profissionalmente, o engenheiro agrônomo pode se estabelecer como assalariado ou como autônomo, prestando assessoria a empresas e unidades produtivas, buscando a valorização de postura empreendedora.
Na vertente urbana de sua atuação, o engenheiro agrônomo atua na distribuição dos produtos agrícolas nos diversos níveis de consumidores. Por outro lado, o planejamento da paisagem, por intermédio da ação em paisagismo e arborização, é fato consumado. Nesse sentido, a atuação no meio rural e no urbano significa preocupação integral com o ambiente, seja do campo ou da cidade.
A tendência do mercado de trabalho para o engenheiro agrônomo é francamente favorável. Merece ainda maior destaque, nos dias atuais, a projeção que o Brasil vem alcançando na produção de energia de fontes renováveis (álcool e biodiesel), os biocombustíveis. A chamada agroenergia é, atualmente, referência no trabalho agronômico.
Em linhas gerais, portanto, o estudante de Agronomia deve se identificar com as atividades do campo, e também da cidade. Deve gostar de estudar os processos que envolvem a produção de alimentos de maneira sustentável, que, em síntese, é o âmago da profissão. Sejam bem-vindos, portanto, os alunos que tenham gosto pela pesquisa e a leitura, bem como pela multidisciplinaridade, preocupação ética em contribuir para a conservação dos recursos naturais e respeito à diversidade social.
sábado, 18 de abril de 2009
Mercado de Trabalho


O engenheiro agrônomo é um profissional com competências de conservar e transformar o ambiente natural para produzir plantas e animais úteis ao homem. Estas competências se referem à agronomia que é uma combinação de ciências exatas, naturais, econômicas e sociais. As principais funções do engenheiro agrônomo são de comunicar, divulgar ou experimentar os princípios, as leis e os procedimentos, seja de cultivo de plantas, seja da criação de animais, seja do manejo de solos aráveis, seja da gestão da empresa ou estabelecimento agrícola.
No Brasil, a zootecnia e a medicina veterinária passaram a ser consideradas separadas da agronomia. Não deveria ser assim. Esta separação diminui a esfera da agronomia e não amplia o leque das oportunidades da zootecnia e da medicina veterinária. Aliás, tal separação dá a impressão de que a agronomia seja reduzida à fitotecnia que, na verdade, é apenas um de seus componentes.
Junto com a zootecnia e a medicina veterinária, a fitotecnia forma a agronomia. Estes três componentes deveriam ser vistos como áreas de especialização. Na graduação, o aluno deveria receber uma formação geral com possibilidade de se especializar, na pós-graduação, em fitotecnia, zootecnia ou medicina veterinária. A fragmentação da agronomia está gerando dificuldades para alguns profissionais em agronomia, como os zootecnistas, se identificarem em editais de oferta de empregos.
O estudante em agronomia precisa ser polivalente. Ele deve ter aptidão para as ciências exatas e naturais assim como afinidade para as ciências econômicas e sociais. Ele deve ter disposição em trabalhar ou freqüentar lugares desprovidos de condições geralmente encontradas em meio urbano, tais como eletricidade, ar condicionado, circulação intensa de pessoas e proximidade de casas.
O engenheiro agrônomo analisa o ambiente natural, avalia a situação, diagnostica os problemas, propõe soluções e estabelece um plano de ação. Seu trabalho resulta geralmente num aviso ou numa recomendação que concilia ao mesmo tempo os interesses de seu cliente e da sociedade. Seu campo de atuação é muito amplo e inclui áreas como horticultura, agro-silvicultura, engenharia rural, manejo de bacias hidrográficas, avicultura, apicultura e piscicultura.
O mercado de trabalho para o engenheiro agrônomo está em expansão. O agronegócio vem contribuindo expressivamente na economia brasileira. Seus aportes evidenciam-se principalmente na balança comercial e no fornecimento de alimentos para o mercado nacional.
O Brasil é o país com a maior reserva de terras agricultáveis, bastante disponibilidade de água e expressiva acumulação tecnológica para a produção agrícola. Em termos de capacidade para atender a demandas agrícolas e agroalimentar, é muito bem colocado internacionalmente. Nos últimos anos, o País consolidou sua posição de maior exportador mundial de café, açúcar e suco de laranja, e tornou-se também líder em soja (grão), fumo e carne bovina, suína e de aves, além de alcançar a segunda posição em farelo e óleo de soja. O bom desempenho do Brasil destacou-se também na agroindústria, ou seja, no segmento que inclui diversas atividades de transformação de matérias-primas agrícolas tais como beneficiamento, secagem, processamento e embalagem.
Um outro mercado em que o Brasil pode competir com eficiência é o de conhecimentos científicos e tecnológicos relativos ao agronegócio. O Brasil tem profissionais competentes capazes de ajudar outros países, particularmente países em desenvolvimento, a consolidar seu setor agrícola e agroindustrial.
O grande mérito do Brasil é o fato de estar gerenciando a agricultura, prestando grande atenção à evolução de conhecimentos relativos ao agronegócio. Nesse sentido, convém mencionar a criação e gestão da Embrapa que procura sempre estar nas fronteiras do conhecimento. É bem reconhecida a revolução que a Embrapa provocou no agronegócio brasileiro. Por exemplo, o cerrado brasileiro era, antes dos anos 70, considerado impróprio para a agricultura; mas, em cerca de três décadas, se tornou uma região de grande produtividade agrícola. Atualmente, o cerrado fornece mais de 50% da produção brasileira de grãos.
Estudos recentes anunciam que a exportação brasileira de produtos agrícolas crescerá de pelo menos 50% nos próximos 5 anos. Este crescimento será muito mais evidente nos países em desenvolvimento do que nos países desenvolvidos.
Com a possibilidade de os países desenvolvidos reduzirem as barreiras não tarifárias e os subsídios a seus agricultores, o Brasil se consolidará como líder incontestável nos próximos anos. Por isso, já está sendo visto como celeiro ou fazenda do mundo. Seus agricultores vão precisar cada vez mais de inovações baseadas em conhecimentos científico-tecnológicos. Estas considerações valem não apenas para a agricultura patronal, mas também para a agricultura familiar. O engenheiro agrônomo é e será indispensável dentro deste cenário. Entretanto, é necessário que o Brasil mantenha sempre atentos seus agricultores sobre a necessidade de uso de conhecimentos científico-tecnológicos como insumos na produção agropecuária e agroindustrial.
Assim, o Brasil apresenta boas oportunidades de emprego para o engenheiro agrônomo. Mas, a valorização deste profissional não alcançou ainda o nível merecido. As dificuldades que impedem o alcance de tal nível podem ser superadas com a concretização do cenário em que o Brasil é apontado como celeiro ou fazenda do mundo.
Engenharia agronômica

O Engenheiro Agrônomo é um profissional com capacidade de realizar análise científica, de identificar e resolver problemas, preocupar-se com atualização permanente de conhecimentos e de tomar decisões com a finalidade de operar, modificar e criar sistemas agropecuários e agro-industriais sempre se preocupando com os aspectos sociais e de sustentabilidade.
O conteúdo profissional essencial, é composto de matérias destinadas a caracterização da identidade profissional Agropecuária. Além disso, o profissional conta com matérias de conteúdos profissionais específicos.
O Engenheiro Agrônomo possui grande conhecimento de Biologia vegetal, quimica, bioquimica, solos, interação entre a planta e o solo, manejo de plantas e animais, zoonoses, controle de pragas agrícolas e urbanas, além de noções gerais de Engenharia Agrícola, Florestal, Zootecnia e demais áreas correlatas.
Devido às primórdias economias brasileiras beasearem-se em cultivo extensivo agrícola, é considerado o profissional mais antigo e tradicional do setor. O estudante de Engenharia Agronômica deve ter ciência que ao entrar na faculdade se deparará com problemas intelectuais. A faculdade exige muitos conhecimentos matemáticos, cobrando cálculos tradicionais de engenharia como Cálculo 1, Cálculo 2 e Cálculo 3(diferenciais, integrais, derivados), além de exigir mais ainda conhecimentos Químicos, muita Química mesmo. É uma faculdade difícil que exige muitos conhecimentos científicos do aluno. Mas ao aluno se formar terá conhecimentos avançadíssimos da sua área (industrial, agronegócio, etc), com sólidos conhecimentos Químicos e Matemáticos, se tornando assim um Engenheiro Agrônomo.